História e nascentes:
O rio Amazonas é um encontro de dois rios que não se misturam. São cheias de planícies não encachoeiradas na área brasileira, denominando a bacia Amazônica em três regimes: pluvial (assim como todos os regimes hidrográficos da nação), nival e glacial. As nascentes encontram-se fora do Brasil, tendo nomes de afluentes no Planalto das Guianas e Planalto Central o qual se unem, formando os rios Solimões e Negro, posteriormente, Amazonas.
A bacia fluvial Amazônica é a maior do mundo, tanto em extensão quanto em volume. Até que os rios dos planaltos cheguem e se unam, existe muito por trás. O planalto Central do Peru, por sua vez, é denominado "planalto de la raya" ou "Vilcanota". Enquanto o planalto das Guianas é chamado de "Guaínia" em sua terra natal, na Colômbia. Ambos mudam seus nomes, apenas, ao adentrar em território brasileiro.
Sua drenagem e foz:
Cortando os estados do Amazonas e Pará, a bacia Amazônica deságua num enorme foz misto, codinome "estuário deltáico", onde apenas ele se consagra desta maneira no Brasil. Cria-se o Arquipélago de Marajó dividindo-o em duas partes: no sul, Rio Pará e no norte, Macapá a partir de sua drenagem exorreica mista, bem como outras ilhas a exemplo de Janacu, Mexiana, Balique e Caviana. É lançado cerca de 80.000 a 300.000 m³ de água por SEGUNDO ao mar. Cerca de 300 km após a foz da bacia ainda é encontrado água salobra.
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As cheias:
Inúmeros são os problemas relacionado às cheias para a população existente ao norte. Tais ocorrem não só devido aos períodos de chuvas no verão (afinal, a bacia está em um clima tropical verdadeiro), como também pelas margens que estão em constante movimento devido à erosão contínua (a margem direita é a que mais sofre modificações, haja vista ser o lado do rio Negro).
As cheias estão diretamente ligadas ao duplo período de alagamento + a do baixo Amazonas. O primeiro vai de março até julho, o segundo, de outubro a janeiro. Já o terceiro ocorre em junho, atingindo cerca de oito a dez metros pela contribuição da primeira enchente.
1) março até julho - causado pelos afluentes norte do Solimões (margem esquerda)
2) outubro até janeiro - com a contribuição dos afluentes sul do Negro (margem direita)
3) junho - a junção do alto nível Solimões + parte baixa do Amazonas.
O degelo dos Andes promove a cheia pela parte do Rio Solimões, justamente na época em que a área Amazonense está em período de chuvas. Ergue-se metros durante os meses de junho.Todavia, esse rio é importantíssimo para a região norte, haja vista sua grande disposição à navegação, comércio, alimentos, assim como o rio Amazonas.
Perguntas e Curiosidades:
1. Por que, mesmo tendo um potencial elétrico tão grande, a bacia Amazônica não é utilizável nesse âmbito?
R- É importante compreender que a distância entre a região norte, especificamente as quedas d'água da bacia, até os centros urbanos brasileiros é muito grande. Até mesmo os locais povoados da própria região. Isso impede a sua utilização.
2. Quais os afluentes mais conhecidos do Amazonas?
R- São muitos os afluentes, entretanto os mais conhecidos possuem os nomes de: Trombetas, Juruá, Içá, Purus, Nhámundá, Madeira, Xingú e Tapajós.
3. O que é a pororoca?
R- A pororoca nada mais é do que o encontro das água do rio, nesse caso o Amazonas, com a subida da maré do mar, na foz da bacia.
4. Por que o rio Negro nunca se junta com o rio Solimões?
R- São vários os motivos, todavia de maneira mais geral, as densidades são diferentes. Quer saber o motivo das densidades divergirem? Bom, o rio Negro e seus "braços" provêm de regiões cristalinas, onde, além de ter a cor verde-escura, adquire as propriedades da terra. Já o rio Solimões e seus "aliados" provêm de regiões sedimentares, tornando sua cor barrenta e adquirindo as propriedades daquela terra tão abatida pela erosão.
5. Quais são os principais portos existentes ao longo da bacia?
R- Belém e Manaus. Mas também existem muitos outros, a exemplo de Itacoatiara, Porto Velho, Boa Vista, Porto de Macapá (para exportação de manganês) e Santarém.
Observação:
# Paraná-mirim - A distância entre uma ilhota no meio do rio até a margem da bacia. Área de difícil navegação.
# Furô - Um braço onde se liga um rio com um lago ou um rio com dois lagos. É comumente de grande extensão.
# Igarapé - Um pequenino braço de rio, onde dá para ver o outro lado da margem.
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